Notícia

julho 09, 2025

Empresário Denuncia Manipulação Judicial e Suposta Rede de Influências nos Tribunais de Braga

Imagem do artigo

Empresário do setor automóvel e fundador da F.F. Automóveis, decidiu quebrar o silêncio e expor publicamente o que classifica como “uma teia de injustiças, manipulação judicial e perseguição pessoal”, alegadamente arquitetada no seio dos tribunais de Braga.

Nascido em 1971 e filho de mãe solteira, Filipe Costa construiu o seu percurso de vida entre Portugal e França, tendo fundado a F.F. Automóveis em 1996. Segundo o próprio, a empresa alcançou faturações superiores a dois milhões de euros anuais até 2015, permitindo-lhe reunir um património considerável.

Contudo, o empresário afirma que o seu percurso de sucesso foi interrompido por um “pesadelo jurídico” após o término do seu casamento com Marisa Cláudia da Cruz Morgado. Dando origem a um litígio que já se arrasta há mais de oito anos, envolvendo processos de partilhas de bens, responsabilidades parentais, alegados desvios patrimoniais, denúncias falsas e, segundo o empresário, casos de violência doméstica que foram “fabricados”.

“Justiça Feita à Medida de Alguns”

O empresário acusa diretamente a advogada Helena Couto, representante da sua ex-mulher, de manipular testemunhas, influenciar decisões judiciais e orquestrar um plano para o colocar “na miséria”, garantindo à sua ex-cônjuge “largos milhares de euros em património” que o mesmo terá construído sozinho antes e durante o casamento.

O empresário cita um episódio que considera revelador: numa reunião com a sua então advogada, Dra. Carla Teles de Carvalho, ouviu um telefonema da própria Dra. Helena Couto a antecipar decisões judiciais favoráveis à ex-mulher antes de estas serem oficialmente proferidas em tribunal.

“Não é admissível que uma advogada consiga formatar testemunhas, urdir mentiras e ter acesso privilegiado a informações processuais”, denuncia Filipe Costa, que se declara vítima de um “atentado à justiça e à verdade”.

O empresário relata ainda ter sido afastado da sua residência em Famalicão, atribuída judicialmente à ex-mulher, que, segundo afirma, mantém o imóvel “ao abandono há mais de quatro anos”, utilizando-o como “instrumento de vingança”, visto que nunca teve intenções de habitar nele.

Durante este período, diz ter sido obrigado a arcar com despesas elevadas de transporte e outros encargos, residindo atualmente na Póvoa de Varzim. Além disso, relata que vários bens pessoais e objetos de valor sentimental e material foram furtados da referida habitação, desde peças de coleção a artigos em ouro, sem que as autoridades tomassem medidas eficazes.

Acusa também a ex-esposa de apropriação indevida de 50.000 euros provenientes da venda de um apartamento e da realização de transferências bancárias para contas da sogra e do cunhado sem o seu consentimento.

Uma Revolta para com a Justiça Portuguesa

Filipe Costa vai mais longe ao apontar a existência de uma “máfia jurídica encapotada” nos tribunais de Braga, alegando que tem sido sistematicamente prejudicado por alegadas interferências externas e pela atuação de uma advogada que descreve como tendo “poderes quase sobrenaturais” nos tribunais da região.

“Não aceito que se continue a destruir o que construí com esforço e sacrifício só porque alguém tem ligações ou influência no sistema judicial”, denuncia.

Perante o que descreve como “anos de desgaste psicológico, económico e emocional”, Filipe Costa revela: “Gastei mais de 120 mil euros e continuo a ser tratado como criminoso”.

O mesmo acusa vários dos seus próprios advogados de má prática e negligência, destacando o caso do advogado Dr. Costa Dias, que, segundo afirma, “não juntou uma única procuração” aos processos, apesar de ter cobrado 2.250 euros. Também o acusa de não responder a chamadas, mensagens e e-mails. Estas más práticas dos seus advogados resultaram no arquivamento e queda de ações judiciais que poderiam ter revertido o quadro desfavorável.

Filipe afirma que: “Por essa razão, pedi ao Ministério Público que se dignasse abrir processo-crime contra estes e anteriores mandatários de todos os meus Processos e mais ainda dos mandatários da parte contrária para que se possa apurar a verdade de toda esta manipulação vergonhosa.”

O seu atual advogado, Dr. Jorge Alberto, confirma algumas das preocupações do empresário, e afirma que “houve diligências fundamentais solicitadas, como o cruzamento dos dados do GPS da vigilância eletrónica da ex-mulher do meu cliente, que inexplicavelmente nunca foram consideradas nos autos” — algo que poderia comprovar que esta não reside no imóvel familiar.

O advogado afirma ainda ter presenciado episódios “estranhos” e contatos informais entre a mandatária da parte contrária, Dra. Helena Couto, e outros profissionais forenses “que levantam sérias dúvidas quanto à imparcialidade de certas decisões”.

Dr. Jorge Alberto reforça que “num Estado de Direito, todos os cidadãos devem ter garantias de defesa plenas e acesso efetivo à justiça, sem pressões ou esquemas de bastidores que ponham em causa o normal funcionamento dos tribunais”.

Para concluir, Filipe Costa garante não desistir da luta pela reposição da verdade.

“Não podem destruir a minha vida, os meus bens e a estabilidade dos meus filhos com base em mentiras e esquemas de bastidores.”

Publicado a 09 de julho de 2025